domingo, 3 de fevereiro de 2013

PRIMEIRA NOTÍCIA DO BLOG TEATRO ICA


TEATRO IRACLES PIRES: UM SONHO QUE SE TORNOU REALIDADE
O Teatro de Cajazeiras foi conseguido graças a luta da classe artística local, que ressentia-se de um espaço para a prática cênica. Essa briga atravessou toda a década de 70, capitaneada pela teatróloga Iracles Pires - falecida em 1979 -, que hoje apresenta o seu nome à Casa.
Cajazeiras, entretanto, nunca deixou de fazer teatro, por falta de um espaço adequado. Os anos 70, por exemplo, foram de extrema efervecência cultural na cidade. Muito antes, também, já se registravam várias montagens teatrais, contando com nomes como Hidelbrando Assis e tantos outros. Os palcos eram os mais diversos, como auditórios de colégios e clubes.
O Sonho tornou-se realidade na segunda metade da déc ada de 80: o então governador Wilson Braga sensibilizou-se com o pleito dos artistas e da própria cidade e, em janeiro de 1986, entregou o prédio do Teatro Iracles Pires - um projeto da arquiteta Jane Pires, Filha da homenageada -, vinculado à Fundação Espaço Cultural da Paraíba (FUNESC)

Depois da sua inauguração, o ICA passou a servir não só para a prática teatral, mas para inúmeras outras atividades, como auditório, sediando encontros, congressos, seminários, entre outros eventos.
No campo artístico, vários festivais tiveram lugar no seu palco.

Hoje, o ICA assume uma posição de destaque na sociedade sertaneja, abrigando iniciativas diversas, que visam promover a cultura e a educação como as apresentações do Grupo Meninos de Cajazeiras, uma idéia original da Fundação de Assistência à Criança e do Juizado da Infância e da Adolescência.

A importância do Teatro Iracles Pires para Cajazeiras e região, tanto artística como social, precisa ser descoberto por todos nós. Uma conquyista tão grande e difícil não pode sucumbir. As responsabilidades de cada um devem ser assumidas, enquanto artistas, poder público, cidadãos ou entidades.

DOS GRUPOS DE TEATRO DA PARAÍBA E DE OUTROS ESTADOS DA FEDERAÇÃO, UMA PARCERIA DO CENTRO CULTURAL DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL